Com 15, já vencia alguns dos grandes mestres. Em um ano, entre janeiro de 2006 e janeiro de 2007, saltou no ranking mundial, do 89º para o 24º lugar. Em abril passado, era o 3º. Com as vitórias conquistadas em novembro, assumiu, informalmente, a posição oficializada na divulgação do ranking em janeiro.
O mundo do xadrez é cheio de pessoas de QI alto. O jovem é capaz de calcular 20 jogadas com antecedência. Muitas delas são tão ousadas que os especialistas não entendem aonde ele quer chegar — até que o lance se completa e todos o consideram genial. Essa habilidade intuitiva lhe rendeu o apelido de “Mozart do xadrez”. Considerado o maior jogador de todos os tempos, o russo Garry Kasparov, líder do ranking entre 1985 e 2005, disse que o garoto tem “um talento natural para saber onde colocar as peças do tabuleiro”. Em entrevista à revista Time, Magnus tentou explicar o inexplicável. “Muitas vezes um movimento simplesmente parece o melhor.”
O ranking mundial é definido pela pontuação em dezenas de competições. Algumas, como os de Londres, Linares (na Espanha), Montecarlo e Dortmund, formam uma espécie de Grand Slam. Pouquíssimas pessoas passam os 2.800 pontos — Magnus alcançou o feito em outubro, na China. Tinha 18 anos, muito menos que o recorde anterior, de Vladimir Kramnik (25 anos).
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